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Como Implementar Inteligência Competitiva na sua empresa?

Você já se conscientizou que precisa estudar e acompanhar de perto o que acontece no mercado, e em especial, o que seus concorrentes estão fazendo que possa interferir no teu negócio. Ótimo! Você está prestes a implementar Inteligência Competitiva!

Mas por onde começar?? Vamos definir o que não é estratégia de inteligência competitiva:

  • “Clipar” as notícias sobre os concorrentes.

. Por mais importante que seja acompanhar o que seu concorrente está fazendo, uma lista cronológica das ações que ele tem tomado (e eventualmente, seus resultados) não tem grande utilidade. O preço que pratica, os produtos que lançou ou pretende lançar tem pouca ou nenhuma valia para elaboração de um planejamento sensato. O que você vai fazer com essa informação? Copiar a estratégia? Será que dá para esperar o mesmo desempenho?

  • Responsabilizar uma área, pessoa ou departamento da sua empresa para esta atividade

Alguém tem que ser responsável por IC, certo? Mais ou menos… Uma estratégia bem aplicada de Inteligência Competitiva envolve não um departamento específico, mas toda corporação. Para montar uma estratégia de IC é importante pensar em sistemas para coleta, organização e distribuição de informações, etc.

Mas o que a área (ou pessoa) responsável vai fazer? O responsável por IC vai antes de mais nada cruzar e analisar as informações que chegam, comparando com panoramas, projetando situações e propondo ações com os mais diversos objetivos….

  • Enviar os relatórios para a diretoria

É lógico que a diretoria precisa estar a par de tudo que seja relevante para se organizar e agir estrategicamente. Mas não só ela… Cada tipo de informação pode ser gerado e devolvido para áreas que fazem uso destes dados tanto no seu dia a dia como na visão macro do seu trabalho.

Mas não a informação crua, da forma como chega do mercado. Informação relevante é aquela que foi devidamente digerida e trabalhada. O resultado é a análise de oportunidades e ameaças combinada a cenários possíveis no curto, médio ou longo prazo, utilizando parâmetros otimistas ou pessimistas.

 

Entendeu o que não fazer? Então vamos construir uma área eficiente de IC:

  • Engaje seu público

A arte de coletar e disseminar informações tem que ser trabalhada horizontal e verticalmente, de maneira cultural, como um reflexo da visão da empresa. Por isso, é uma ação que depende do envolvimento que começa no CEO e envolve todos os colaboradores. Cada um tem que estar imbuído na missão contínua de trazer informações que serão úteis para a empresa.

  • Forme comitês de inteligência

Mesmo que a atividade de gerar informações seja atribuída a todos os colaboradores, um grupo específico deve cuidar para que esta efetivamente aconteça. É o exemplo daquela velha máxima do “cão com muitos donos morre de fome”.

De novo, não, o comitê não é a equipe de IC. O comitê deve ser, preferencialmente, multidisciplinar, envolvendo todas as áreas que são afetadas pelos dados, seja em qualquer instância: coleta, organização, distribuição e/ou análise. Cada empresa compõe o comitê de acordo com a sua necessidade e realidade. Normalmente deste comitê costumam fazer parte, além da equipe de IC, pessoas responsáveis pela estratégia de negócios, de produtos, de mercado, de relacionamento…

  • Promova instrumentos para organizar e disseminar informações

Informações anotadas em um caderno, planilha ou qualquer instrumento “stand alone” correm o sério risco de morrerem sem qualquer utilidade. O dado que não é compartilhado exige uma comunicação direta com o responsável pela área de IC para chegar ao conhecimento de quem interessa. Por isso mesmo, não permite que os colaboradores possam utilizar estas informações no seu dia a dia…

Oferecer mecanismos versáteis para que os colaboradores insiram tais informações na hora e no local que estas aparecerem tem sido o caminho mais seguro para garantir que elas cheguem.

  • Transforme os dados (informações) em material para tomada de decisão

Enquanto as informações geradas não passarem de dados, elas têm pouca serventia. Como dissemos antes, agora é a hora de analisar, comparar, prever, completar, investigar, pesquisar para, por fim, chegar a algumas possibilidades de proposições de ações. É isso que o gestor precisa: avaliar as propostas de ações para poder tomar decisões sobre qual o caminho tomar. Tudo isso na velocidade que o mercado exige.

  • Faça com que as análises cheguem às pessoas

Esta devolutiva normalmente acontece por dois caminhos: o primeiro, sistematicamente, o que envolve tecnologia acessível e de fácil utilização. Normalmente é utilizado o mesmo sistema de input de dados, de forma a garantir uma centralização dos assuntos. A segunda forma é promover uma disseminação ativa através da exposição e troca de ideias com as pessoas beneficiárias destas informações. Normalmente esta disseminação se dá através de reuniões feitas para este fim (periódicas ou esporádicas, conforme cada caso). Estes caminhos são complementares e igualmente importantes e recomendados.

 

A MVV : Marketing com Inteligência capacita sua empresa a ter um planejamento e tomar decisões baseadas em dados, processos e ferramentas de tecnologia. Trabalhamos baseados na transferência de conhecimento, sejam elas colhidas internamente ou oriundas de fontes externas.

Para a MVV, todo conhecimento deve ser compartilhado para ser transformado em algo maior. Temos o costume de realizar apresentações e palestras gratuitas! O objetivo é difundir o conhecimento das inovações em gestão, seus desafios e benefícios nas diversas áreas das empresas, seja qual for o segmento.

Entre em contato conosco! Temos certeza que poderemos despertar seu interesse sobre a tempestade de inovações que vem acontecendo. A MVV terá o prazer em ajudar a iniciar o processo de Inteligência Competitiva na sua empresa. Saiba mais aqui.